O teko joja, modo harmonioso de ser, é, para os guarani e kaiowá, a ideia que orienta a família, que conduz a comunidade no caminho da harmonia, da tranquilidade, da afetividade e da paz. Através do teko joja entendem o Nhanderu reko (a espiritualidade), a natureza e o valor de ser Guarani e Kaiowá. É conviver de maneira coletiva e harmônica no Tekoha (aldeia). O mutirão tem um significado muito forte dentro disso, é a forma de ser dos guarani, um princípio da existência.
Vivendo no teko joja, os guarani e kaiowá acreditam que podem chegar ao teko Marangatu, jeito sagrado de ser. No passado, segundo os professores guarani e kaiowá da aldeia Te’ýikue, os guarani viviam desta maneira, na tranquilidade, na harmonia, ajudando uns aos outros, construindo uma aldeia feliz para se viver. Por meio deste princípio, revivem o modo de ser dos antepassados e o repassam às novas gerações para manter os guarani e kaiowá no mundo.
Jaiko ramo teko jojápe jahupity arã Teko Marangatu. Ymã jeko araka’e jaiko upéicha, py’a guapýpe, py’a jojápe ñaipytyvõ maymávape, ñmopu’ãvo Tekoha vy’a renda jaiko haguã. Upéicha rupive, jaiporu rejy ñane ramõi kuera rekokue há ñambohasa hina ipyahu va’épe ñamobaretévo Guarani ha Kaiowá ko yvy ape rehe.
REFERÊNCIAS E FONTES:
CARRION, Dirce.THOMAZINHO, Gabriela (orgs). Projeto Teko Joja. União Européia: Projeto Imagem da Vida, 2019.
NOTAS:
Bem-vindo a
Laboratório de Pesquisas em História e Educação Indígena
© 2025 Criado por neimar machado de sousa.
Ativado por